Nem toda garota tem orgulho do seu cabelo e fica de boa por não ter um corpinho bonito. É horrível olhar a sua volta, ver que as meninas são lindas e imaginar que o garoto que você gosta nunca vai te dar bola enquanto elas estiverem por perto. É muito fácil dar dicas para quem nasceu com cabelo e corpo bonito. As dicas de beleza quase nunca vão para as meninas que tem muita acne, cabelo crespo, cachos volumosos e pouco dinheiro, e o que temos com isso? Meninas que só andam com o cabelo preso, ficam inseguras para tirar fotos, com roupas que não as favorecem e até as deixam engraçadas no meio de olhares e comentários maldosos. Tudo isso por não terem dicas direcionadas à elas.

Elas não querem esconder apenas uma espinha, querem esconder um monte que aparece por todo rosto. A falta de informação para meninas sem o padrão de beleza está em falta, poxa! Por que não tirar meia hora para explicar que nem toda blusa fica bonita se colocar um cinto? Dizer qual batom favorece tais cores de pele, ensinar como pranchar o cabelo sem envolver tanto produto caro e o mais importante: fazer essas meninas criarem amor por si mesmas e não terem vergonha de mostrar que também são bonitas do jeito delas. Os meninos podem não saber, mas aquela menina que eles dizem ser '' tribufu '' hoje, lá na frente pode perder o medo de ser feliz e virar um mulherão. Sempre chega o momento em que ela perde o medo de mudar o penteado, começa a realçar sua beleza e se torna uma garota segura de si.

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É engraçado como várias personagens de filmes e novelas que assisto definem um pouco do que sou. Pensando nas personagens desses filmes, você se identifica com elas e a partir dessa identificação você vai se conhecendo mais.

Se fosse para me definir de forma decidida, eu poderia dizer que as vezes não sei dizer ''não'' e sonho como a Andy Sachs (O Diabo Veste Prada), me visto como a Bella Swan (Crepúsculo), preciso trabalhar como a Sam Montgomery (A novela Cinderela), já fiz coisas idiotas para ser aceita por grupinhos que não combinavam comigo e paguei muito mico igual a Candy Heron (Meninas Malvadas). Ainda assim, faltam muitas personagens para que eu chegue na metade de quem sou, então posso confessar que apenas tento não magoar quem gosto, faço besteira e compro coisas que não preciso por impulso, isso lembra um pouco a Rebecca Bloomwood (Os Delírios de Consumo de Becky Bloom), ah! Não posso esquecer de dizer que curto relembrar o passado, pensar em como as coisas poderiam ter sido, tenho ideias pra lá de diferentes e amo dançar músicas que muitos acham brega, a Jenna Rink (De repente 30) resume esse meu lado.